A Europa vem liderando os países industrializados na condução do desmatamento global. Isso é o que atesta um relatório independente divulgado hoje pela Comissão Europeia. Segundo o estudo, o consumo de bens europeu levou a uma perda de floresta de pelo menos nove milhões de hectares entre 1990 e 2008. Esse número representa uma área do tamanho da Irlanda.
As coberturas florestais da Amazônia, do Sudeste Asiático e da África foram as mais afetadas. As principais economias industrializadas, juntamente com a China, foram responsáveis por cerca de um terço de todo o desmatamento ocorrido no mundo no mesmo período. A crescente demanda da Europa por carne, produtos derivados do leite, biomassa e biocombustíveis para energia, além de outros produtos que necessitam de grandes áreas de terra também colocaram uma grande pressão sobre os ecossistemas florestais em todo o mundo.
A poluição atmosférica é prejudicial para a saúde humana e o ambiente. Na Europa, as emissões de numerosos poluentes atmosféricos diminuíram substancialmente durante as últimas décadas, conduzindo a uma melhoria da qualidade do ar em toda a região. No entanto, as concentrações de poluentes atmosféricos permanecem demasiado elevadas e os problemas relacionados com a qualidade do ar persistem. Uma percentagem significativa da população europeia vive em zonas, especialmente cidades, onde as normas relativas à qualidade do ar não são observadas: a poluição causada pelo ozono, pelo dióxido de azoto e por partículas em suspensão (PM) comporta sérios riscos para a saúde. Vários países ultrapassaram um ou mais dos respetivos limites de emissão para 2010 relativamente a quatro importantes poluentes atmosféricos. Por conseguinte, a redução da poluição atmosférica continua a ser essencial.
poluição atmosférica é uma questão que se coloca a nível local, a nível europeu e em todo o hemisfério. Os poluentes libertos num país podem ser transportados através da atmosfera, causando ou contribuindo para a má qualidade do ar num outro local.
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